sexta-feira, agosto 27, 2010

Os 10 sapatos mais bizarros da história

E você achava que os Crocs, aqueles sapatos de borracha, largos, cheios de furinhos, eram bizarros? Confira essa lista incrível e decida se você teria coragem de calçar alguma dessas “obras de arte”:

Okobo – Japão

 sapatookobo

Bem antes dos anos 70, mais precisamente no século XVIII, as Maiko, as aprendizes das Gueixas, já usavam plataformas. Os Okobo poderiam vir em forma de sandália (como na foto) ou como tamancos. O motivo pelo qual as moças usavam esses sapatos não era pura vaidade – quando você está usando um quimono que vale uma fortuna, você não quer sujá-lo de lama quando anda fora de casa. A sola do Okobo é feita de madeira, caso você esteja se perguntando, mas não madeira maciça (para a sorte das gueixas). Ele tem um furo no meio, que produz um som muito distinto enquanto alguém caminha – na verdade o nome “okobo” é uma onomatopéia que imita o barulho característico. O salto mede, normalmente, 15 centímetros.

Salto alto para homens – Europa

 sapatoaltohomens

Em 1700 a moda disse que os homens deveriam ter pernas bonitas e fortes, que acompanhassem as calças curtas e bufantes e as meias justas. Então eles quiseram um sapato que os fizesse parecer mais atléticos ao mesmo tempo em que complementasse seu look – surgiram os saltos masculinos. Boa parte dessa moda foi difundida pelo rei Luis XIV, que, até hoje, dá nome à tendência.

Kabkabs – Líbano

 sapatokabkabs

Esses chinelos altíssimos de madeira foram, na Idade Média, a solução que as mulheres encontraram de proteger seus pés e suas roupas da sujeira das ruas. Os calçados das mais ricas eram decorados com madrepérola ou prata. O nome, kabkab, como no caso do okobo, também é uma onomatopéia, que derivava do som dos calçados no chão de mármore dos palácios. Em ocasiões especiais, como em casamentos, os calçados eram inteiros decorados com prata e outros ornamentos – e eram especialmente usados para que as noivas, normalmente muito novas, parecessem mais altas. Socialmente, eles eram usados apenas por mulheres, mas em casas de banhos os homens também usavam modelos mais simples, sem nenhum enfeite.

Sapatos de tronco – Finlândia

 sapatocasca

No meio do século XX, as mulheres finlandesas usavam esses sapatos feitos com casca de árvore diariamente, com tecidos enrolados nos pés que serviam como uma espécie de meia. Eles também eram usados, comumente, como uma capa para sapatos de couro, que protegiam o material mais frágil quando estava chovendo. Normalmente, eram feitos com a casca de bétula, mas tinham uma desvantagem: duravam apenas uma semana de uso contínuo.

Chopines – Itália

 sapatochopine

Hoje existem apenas alguns poucos exemplares de Chopines em museus – e se você analisar bem o sapato, não é difícil imaginar porque eles não fazem sucesso até hoje. Eles surgiram na renascença e, assim como outros sapatos da lista, sua altura vertiginosa serve para proteger os vestidos e os pés das moças. Eles eram muito caros e, com seus 18 centímetros de salto, faziam com que as mulheres mais ricas pudessem se destacar.

Sapato alto sem salto

 sapatosemsalto

Trazendo um design mais moderno para a lista, esses sapatos foram usados por Victoria Beckham. Mas, apesar de terem sido fabricados na atualidade, não parecem tão confortáveis assim – no entanto, o Designer Antonio Berardi afirma que eles não causam nenhuma dor à usuária. Já especialistas afirmam que eles não só podem machucar seus pezinhos como causar danos aos seus tornozelos e à coluna. Você arriscaria?

Padukas – Índia

 sapatopaduka

Essa moda indiana pegou no Brasil. Vemos por aí várias rasteirinhas com o modelo inspirado em uma Paduka. Na Índia é o mais velho modelo de sapato conhecido. Eles não são mais do que uma sola com uma espécie de “maçaneta” situada entre os dois primeiros dedos do pé. A maçaneta poder ser feita de inúmeros materiais – desde madeira até marfim ou prata. Algumas pessoas usam uma versão do calçado feita especialmente para o masoquismo, que teria espinhos na maçaneta. A dor, depois de um tempo, faria com que o organismo liberasse substâncias relaxantes, que aumentariam o prazer sexual.

Sapatos nupciais de madeira – França

 sapatonoivamadeira

Não, não são pequenos barquinhos vikings. Eles surgiram no distrito de Ariege no século IX. Antes do casamento, o costume era que o noivo fizesse o sapato para sua futura esposa. Quanto mais alta era a ponta, maior era o amor dele por ela. Conta a lenda que as mulheres da vila foram seqüestradas por mouros. Os homens conseguiram resgatá-las e depois furaram os corações dos invasores com a ponta dos seus sapatos. Tendo isso em vista, você deixaria sua noiva usar uma coisa dessas?

Botas de bailarina

 sapatobotaballet

Elas têm pontas similares à das sapatilhas de bailarinas profissionais, duras. Começaram como um sapato “de fetiche”, mas agora viraram moda, especialmente no Japão. Agora elas estão a venda por lojas online que as enviam para o mundo todo. Você pode ter adivinhado sozinho, mas não é aconselhável usá-las por um longo período.

Sapatos Lótus – China

 sapatolotus

A tradição chinesa Han dura milhares de anos e diz que, para que uma mulher seja considerada bela, seus pés devem ser amarrados para parecerem pequenos. Como parte do seu dote, a mulher devia fazer vários sapatos à mão, para mostrar suas habilidades de costura, além de ter os pés pequenos.

Bônus – Sapatos tatu

 sapatotatu

Alexander McQueen criou esses sapatos que foram “popularizados” por Lady Gaga e outras celebridades, que não se preocupam em parecerem extravagantes demais. [ListVerse]

Via: http://hypescience.com

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